Saturday, February 25, 2006

de jagger a jegue

Eu venho omitindo os leads.

É que eu não quero ser obrigada a dar o lead.


Nos stones eu só conseguia pensar em Drummond : " Meu Deus, pra quê tanta perna?". Momentos impagáveis de catarse antológica. Nos primeiros acordes de "satisfaction" parecia que a própria praia estava "moshando". Mais impagáveis seriam se eu não tivesse que readquirir um celular, uma vez que o meu ficou de oferenda pra iemanjá. Jagger me deve um celular.

Coisa boa é matar saudade. Terça chegou da Europa uma amiga querida demais. Um ano e porrada que ela estava lá. E ver de novo, poder pegar, estar perto.. é muito bom e ao mesmo tempo muito assustador.Medo de ela estar diferente. Ou de nós estarmos diferentes demais pra ela. mas não. Tudo igual. Tudo tão bom... Sensação de que as coisas estão no devido lugar, entre muitas outras.

Carnaval eu detesto. Vale mesmo o feriado prolongado, e passe a mão no toco. E sem dinheiro por conta da descelularização, tive que abdicar de qualquer plano. Então fica a máxima cervejinha e amigos ( os que remanescerem na minha província natal). Que no fundo eu acho até melhor.Bem melhor.Tenho um pouco de medo das atrações aqui da cidade. Houve um ano que fizeram um "jegue elétrico"... Sim, o quadrúpede puxando a sonorização. Esse ano acho que vão inventar alguma coisa com música eletrônica. Medo.

Eu nunca consegui entrar no clima de "intervalo da vida cotidiana" que o carnaval tem. Já me diverti em carnavais e tudo, mas nada que eu não pudesse ter feito em qualquer outra época do ano.Mas enfim, não é hora de pensar nisso.

Afinal de contas...

é carnaval!

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